Oi oi oi, pessoas lindas!
Tudo bem?
Preparados para a Terceira edição especial?
Gente, como a fanfic "A Batalha" já estava tendo um continuação com a fanfic "A Batalha do Pensamento", eu fiz esse capítulo pensando na continuação dessa fanfic.
Mas, caso você não leia essa fanfic, não tem problema porque dá para entender bonitinho, sem precisar ter lido essa continuação.
Se você quiser dar uma olhadinha na fic A Batalha, clica aqui. E se você ficou curioso pra ler A Batalha do pensamento, clica aqui.
Boa leitura!
- Ah, eu não acredito! – Lisbon exclamou –
Você é quem sempre tem tudo sempre planejado. Tudo sempre sai do seu jeito.
- Claro que não! A casa, os móveis, o nome do
bebê, se vamos dormir cedo ou tarde, é tudo você que decide! – ele retrucou
- Você pode escolher o nome do bebê, se
quiser. Aliás, se quiser perder a hora do trabalho também, fique à vontade!
Tudo o que eu faço é pensando no nosso bem estar, mas se você não quer, ótimo.
- Ótimo? Então é assim?
A briga se
estenderia com muitos outros argumentos e gritos se não fosse a psicóloga de
casal, que interrompeu:
- Ok, ok. Já chega – o casal, então, lembrou-se
de onde estavam – Discussões são normais entre casais. Mas vocês precisam saber
brigar. Essa coisa que estava havendo entre vocês não vai levar a lugar algum! –
ela parou por um instante – Teresa, Patrick, preciso que deixem o outro falar
sem interromper, está bem? – os dois assentiram – Então estamos combinados.
Teresa, você começa.
- Olha, você sabe o quanto eu lutei para
chegar onde eu cheguei. Desde criança, esse era meu sonho! Agora era a hora de
eu conseguir estabilidade, de conseguir cargos excelentes e poder garantir pra
você e para as crianças um bom futuro. Meus pais trabalhavam duro mas mesmo
assim não tiveram a chance de dar para mim e para meus irmãos uma boa escola,
por exemplo. Isso tornou as coisas ainda mais difíceis para mim. Principalmente
depois que minha mãe morreu e eu tive que me virar com o que tinha para três
irmãos ferozes. Eu sempre tinha que fazer aquilo que a situação mandava e
quando eu consegui meu primeiro emprego na polícia, senti que era a primeira
vez que eu estava no comando. Não consigo pegar tudo isso e simplesmente jogar
fora, é muito importante para mim.
Teresa descreveu
seu problema para a psicóloga e para Patrick, e ele controlou-se para não
interromper. Quando chegou a hora, ele também tirou de dentro de si tudo aquilo
que estava preso e engasgado.
- Teresa, eu sei o quanto isso é importante
para você e sei o quanto você batalhou pela sua carreira. Mas quero que você
saiba que todas as vezes quando você sai para trabalhar, é uma agonia para mim.
Eu nunca sei se você vai voltar ou não, ou se vai voltar machucada. E toda vez
que você aparece com alguma ferida por causa de algum suspeito que você teve de
imobilizar, ou por causa de suspeitas furiosas, tenho que me controlar para não
ligar para o Abbott e dizer que você não irá trabalhar no dia seguinte. Isso
sem contar nas vezes que você fica doente e não quer ir para o hospital. Parece
que meu coração vai explodir! E as vezes eu até tenho pesadelos onde eu te
encontro muito machucada... ou até pior. – ele respirou fundo – eu não
conseguirei suportar te perder.
- Muito bem – disse a psicóloga – Teresa,
depois de você ter ouvido Patrick, o que você tem a dizer?
- Me desculpe, Patrick. Eu não tinha ideia de
que você se sentia assim – ela disse e o abraçou – Quero que saiba que não vai
me perder nunca.
- Você não tem como saber disso.
- Não, não tenho. Mas vou conversar com Abbott
e pedir para ele me deixar apenas com trabalho de mesa quando eu voltar da
licença – Patrick ficou paralisado por alguns instantes até que abraçou-a.
- Obrigado, obrigado, obrigado Teresa. Você não
sabe o quanto isso significa para mim. Eu te amo!
- Eu também te amo, Patrick.
E depois de mais
algumas seções, o trabalho da psicóloga de casais já não era mais necessário,
pois Jane e Lisbon aprenderam a lidar com as discussões do dia a dia.
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