O Melhor Presente

Patrick Jane sempre sabia os desejos e percepções mais intrínsecos e secretos de todos os seus quatro colegas da CBI.
Mesmo durante seu tempo fora, quando estava em Vegas, ele sabia como cada um deles se sentiria ao tomar conhecimento de seu plano.
Mas saber o que eles queriam, não era o suficiente para que ele fizesse algo para realizar estes desejos de seu time. Nem mesmo o desejo dela.
Hoje era aniversário de Teresa Lisbon e o que ela mais desejava como presente, era que ele voltasse. Hoje também fazia sete meses e meio que ele havia ido embora. Red John havia sido preso e sentenciado com pena de morte, e Patrick Jane simplesmente desapareceu. A única coisa que ele deixou para traz foi um bilhete, afinal ela merecia uma explicação, um adeus, ainda que fosse vago e breve.
"Querida Teresa,

Não se preocupe comigo. Estou bem.
Apenas preciso de um tempo para pensar.

Tenha uma boa vida.
Com amor,

P. J."

Porém ela sabia que ele não voltaria. Nem mesmo depois dela ter declarado seu amor por ele, ela sabia que nada o faria voltar, caso ele não quisesse voltar.
Então, colocando a máscara que ela vinha usando constantemente nos últimos sete meses, ela entrou no escritório do CBI e foi surpreendida por seus leais subordinados com chapéus de aniversário, língua de sogra, confetes e um bolo de aniversário em mãos.
 - SURPRESA! - gritaram todos 
 - Wow! O que é tudo isso? - ela disse genuinamente surpresa
 - Feliz aniversário, chefe! - Grace disse e correu para abraçá-la.
 - Obrigada Grace. Obrigada Rigs, Cho - ela disse sorrindo
 - Vem, vamos comer esse bolo e abrir seus presentes, antes que alguém ligue nos chamando para algum caso.

E assim eles fizeram.
Fonte

Lisbon assoprou as velinhas, inevitavelmente lembrando-se do aniversário que Jane lhe dera um pônei.
E depois que pensou nisso, não conseguiu pensar em mais nada.
Abriu os presentes que ganhara, mas respondeu a cada um deles no piloto automático, sem realmente prestar a atenção.
Até que *PAFT* 
Um barulho vindo da sala de Lisbon deixou todos alarmados.
Todos colocaram as mãos sobre suas respectivas armas e levantaram-se lentamente, seguindo para a porta da sala de Lisbon.
Porém o que encontraram foi algo completamente inesperado: um laço na porta.
Destemida como era, Lisbon se colocou a frente e abriu a porta. E lá estava seu melhor presente de aniversário.

Fonte
 - Eu também te amo, Teresa.



Espero que tenham gostado. Não se esqueçam de comentar :3
Qual tema vocês querem que eu escreva na próxima Gif fanfic?
Aliás, mudando o assunto de fanfic: vocês gostam quando eu posto sobre assuntos diferentes (tipo o post da faculdade, e tals)?




A Little Bit In Love

Fonte

Aquilo era incomum.
Muito incomum.
Lisbon havia sido hipnotizada.
Há três meses ela tinha começado a sair com Royston Daniel, o programador de neuro-linguística que havia sido um suspeito no caso em que Rigsby fora hipnotizado.
Tudo aconteceu muito rápido, após o primeiro encontro já começaram a namorar. E realmente pareciam felizes juntos.
Lisbon não parava de falar dele, e quando estavam juntos, era como se o mundo inteiro se apagasse, e só houvessem eles.
Nesta manhã, porém, eles notaram uma diferença na agente. Ela não estava tão feliz como antes, e após algumas perguntas, Jane descobrira que Lisbon estava sob efeito de hipnose.
 - O que está acontecendo? - Lisbon perguntou, quando estava sentada em sua cadeira, sendo observada atentamente por seu time - Por que estão me olhando desse jeito?
 - Lisbon, vou te fazer algumas perguntas e quero que seja sincera, está bem?
 - Ok
 - Ontem você saiu com Daniel?
 - Sim - ela disse tristemente - Roy e eu fomos para um restaurante chique. Ele reservou o restaurante inteiro para nós dois.
 - Uau! Deve ter sido uma noite especial, então, não é?
 - É... - ela parou por alguns instantes - ele disse coisas bonitas para mim. E então me pediu em casamento.
 - Pediu? - ela confirmou com a cabeça - E você aceitou?
 - Não - Jane esperou por uma explicação, mas ela não disse nada.
 - Por quê?
 - Porque eu não amo ele.
 - Ah não?
 - Não. Ele não é loiro e... - as bochechas dela ficaram vermelhas
 - Loiro, é? - Jane sorriu - Você está um pouco apaixonada por um loiro? - Lisbon ficou ainda mais vermelha
 - Não posso falar isso com vocês.
 - Por que ela não fala, Jane? - perguntou Van Pelt
 - Porque, mesmo sob hipnose, as pessoas não passam por cima de seus princípios.
 - E como podemos tirar ela da hipnose? - disse Rigsby
 - Precisamos encontrar o gatilho. Isso pode levar dias!
 - Mas se ela estava em um momento romântico com Daniel, não é possível que o gatilho seja um beijo? - disse Cho
 - Bem pensado Cho.
Logo todos estavam olhando-se entre si, para saber se alguém se habilitaria a testar a hipótese.
 - Não se preocupem, eu faço - disse Jane
 - Faz o que? - Lisbon perguntou, quando Jane a fez levantar
Mas a resposta de Jane não foi dita em palavras, e sim em atitudes. E antes que todos pudessem piscar, Jane já havia colado seus lábios sobre os lábios de Lisbon.
No mesmo instante, Lisbon saiu do transe.
Um pouco confusa, ela pensou estar beijando Roy, porém, ao abrir os olhos, viu que quem a beijava era Jane e mesmo quando ela tentou se afastar, Jane a prendeu pela cintura.
Ela poderia ter se livrado de seus braços, mas a verdade é que ela não queria. Então ela passou a corresponder ao beijo, tornando-o mais profundo, e só se separaram quando o ar fez falta. Nesse ponto, o time todo havia saído da sala, para deixá-los mais à vontade.
 - Eu estava hipnotizada?
 - Sim.
 - Não acredito que Roy fez isso comigo.
 - Bem, ele deveria saber que hipnotizar você não faria você aceitar o pedido dele.
 - Acho que ele sabe agora. Principalmente quando eu disse que não fazia sentido estar com ele, enquanto eu estava apaixonada por outro e então saí correndo.
 - E quem é esse loiro que não sai dos seus pensamentos? - ele disse com um sorriso de canto
 - Nem te conto - ela respondeu capturando os lábios em seguida.



Recadinhos:
Gente, quanto tempo que eu não escrevo!
Aliás estou com um capítulo inacabado da fanfic Um, Mais Um que preciso terminar urgentemente.
Mas o que eu queria mesmo é agradecer vocês pelos comentários. Vocês são muito lindas <3 
Obrigada mesmo *0*
E também queria compartilhar com vocês minha nova rede social - o Snap. 
Acho que fiquei meio viciada nessa coisa, e eu adoraria adicionar vocês <3
O meu Snap é "lola-fmc" e se vocês tiverem também, coloquem aqui em baixo, nos comentários, please :3

Beijinhos e até a próxima fanfic :*

Mudanças


Fonte
Lisbon estava diferente.
Há duas semanas e três dias, Lisbon estava agindo diferente.
E não havia nada de errado nisso, exceto se Patrick Jane não conseguisse descobrir o porquê da mudança.
Ele já havia tentado várias abordagens, mas não conseguia arrancar dela nenhuma informação que explicasse, de maneira plausível, o novo comportamento da Agente. E isso estava deixando-o louco!
Lisbon, por sua vez, estava se divertindo com a confusão que estava causando na cabeça de Jane.
A verdade era que a mudança de seu comportamento não havia uma explicação, um motivo. Ela simplesmente decidira aproveitar mais a vida, curtindo todos os pequenos detalhes de cada momento, que faziam com que o dia fosse especial. Percebeu que quebrar certas regras, até as que ela mesma havia imposto sobre si, traziam um prazer imenso.
Por isso, em uma nublada terça-feira, Teresa resolveu tirar um tempo para si.
Pegou seu carro e saiu da CBI em direção a um parque, do outro lado da cidade.

Chegando lá, comprou um chocolate quente e sentou-se em um banco, admirando a paisagem por algum tempo.
De repente, seus olhos pousaram em um homem que estava sentado em um banco próximo ao dela, e ela imediatamente o reconheceu.
 - Patrick Jane!
 - Lisbon! - ele disse um pouco surpreso
 - O que faz aqui?
 - Bem, eu que te pergunto... Não devia estar no trabalho?
 - Você também - retrucou
 - É, mas... Eu não ligo para as regras de expediente. Você sim - ele parou por um instante, desconfortável - Bem... Pelo menos você ligava.
 - Estava entediada lá. Precisava de um pouco de ar fresco.
Ele não respondeu nada por alguns segundos.
 - Ok, já chega. O que está acontecendo com você, Lisbon?
 - Não está acontecendo nada, Jane-
 - Não é possível! Vamos, me conte! O que é que mudou? Um namorado novo? Alg-
 - JANE! - ela o interrompeu - Por que não consegue acreditar que nada de diferente aconteceu para que eu mudasse?
 - Porque te conheço! Sei que tem alguma coisa que você não quer me contar... - Lisbon virou os olhos, sorrindo - É um namorado novo, não é? Pode falar, não vou ficar chateado...
 - Não Jane, eu não estou namorando... E, se eu estivesse, por que você acha que eu pensaria que você ficaria chateado com a notícia?
 - Bem... Porque... Você sabe - gaguejou ele
 - Não sei, não. Porquê?
 - Porque eu gosto de você - Lisbon levantou as sobrancelhas
 - Patrick Jane gosta de mim! - ela riu, zombando dele. Definitivamente, ela tinha mudado MUITO.
 - Pare com isso, parece até que eu estou na escola... - ele respondeu envergonhado
 - Bem, se estivéssemos na escola, você poderia me convidar para o baile...
 - Está sugerindo que eu te chame para sair?
 - Ué... Vai me dizer que nunca pensou nisso?
 - Eu, er...
 - Estava apenas tentando ajudar... - Lisbon disse e tomou um gole de seu chocolate quente
Jane ficou paralisado por um tempo, até que, enfim, seu cérebro voltou a raciocinar.
 - Quer sair comigo?
 - Achei que não ia perguntar! - ela disse - Me encontre hoje, às sete, naquele restaurante chique que abriu perto da minha casa.
E então ela se levantou, e beijou o rosto dele antes de sair andando.
............

O relógio marcava seis horas e cinquenta e nove minutos, e Jane já estava no restaurante, ansioso pela chegada de sua acompanhante.
Essa era a primeira vez que Jane se sentia contente com a mudança de Lisbon, mesmo sem saber o porquê.
De repente, ele levantou o olhar e teve a visão que ele julgara ser a mais bela de todas, até o presente momento: Lisbon, com um vestido tomara que caia, cor salmão escuro, de salto alto, descendo as escadas - sorrindo - e indo até sua direção.


Fonte

................

 - Olá Patrick!
 - Patrick? O que aconteceu com o "Jane"?
 - Ué, achei que isso era um encontro.
 - Claro - ele levantou-se, beijou-a no rosto delicadamente, e puxou a cadeira para ela se sentar
 - Obrigada!
............

Todo o jantar fora muito agradável.
Os flertes aconteciam naturalmente, e a diversão reinava na mesa. Ambos estavam muito confortáveis na presença um do outro.
Ao final do encontro, Patrick levou Teresa até sua casa e, chegando lá, fez questão de abrir a porta do carro para a morena.
 - Eu me diverti bastante hoje, Patrick. Obrigada.
 - Imagina. Foi um prazer - ele inclinou-se para beijá-la, mas ela se afastou.
 - Patrick... Acho melhor não...
 - Ué. Onde está aquela Teresa que quebra regras?
 - O fato de eu quebrar regras não significa que eu quero quebrar meu coração - ela ficou na ponta dos pés e beijou-o no rosto - Eu também gosto de você. Mas não posso me relacionar com um homem compromissado - ela disse segurando sua mão esquerda, onde ele ainda levava sua aliança de casamento.
 - Mas... Teresa, eu-
 - Patrick - ela interrompeu sorrindo - Não precisa se explicar. Não vou ficar chateada...
E, mais uma vez, ele ficou sem fala.
 - Boa noite, Patrick
 - Boa noite.
............

Patrick chegou até a metade do caminho para seu apartamento.
Chegou até metade de um pensamento de concordar com o que Teresa havia dito.
Só até a metade.
E então deu meia volta em seu caminho e pensamento.
 - Patrick? - Teresa perguntou quando abriu a porta, após várias batidas
 - Eu estou pronto.
 - Como é?
 - Pronto para seguir em frente - ele mostrou sua mão, agora sem aliança.
 - Patrick...
 - Eu não gosto de você, Teresa - ela ficou confusa por um instante - Porque ninguém se transforma por uma pessoa que "gosta". Mas por quem a gente ama... 
E ele não precisou terminar a sentença, porque Teresa já o havia calado com seus lábios sobre os dele.
 - Eu também te amo.

Fique na droga do carro!

Fonte da imagem

Perigo.
Eu sempre alertava meu consultor sobre os riscos do trabalho, enquanto pedia gentilmente (ou não) para que ele permanecesse no carro.
Mas, teimoso do jeito que era, ele sempre me desobedecia.
Houveram alguns dias em que eu até achei bom que ele tivesse saído do carro, porque acabamos precisando da ajuda dele.
Hoje, porém, não foi um desses dias.
Estávamos lidando com um caso de assassinato, e um dos nossos suspeitos era um traficante muito perigoso, procurado por vários outros crimes (além de tráfico, obviamente).
Ninguém nunca havia conseguido pegá-lo, mas nós tínhamos uma pista muito promissora e logo seguimos para o local onde acreditávamos que ele estaria.
Tínhamos um plano de encurralá-lo, e estávamos fazendo dar certo, até o momento em que Jane abriu a porta da casa, e o traficante o usou como refém.
Eu tive que agir rápido, porque sabia que isso acabaria muito pior, caso eu não fizesse nada... Mas quando eu já havia atirado no suspeito ele recolheu suas últimas energias para levantar sua arma e dispará-la contra Jane, atingindo-o de raspão na barriga.
Acho que nunca tive tanto medo em toda minha vida, pois ele estava perdendo a consciência e eu não conseguia parar de pensar que não podia deixá-lo partir sem que ele soubesse o que eu sinto por ele.
Nunca havia tido coragem de falar destes sentimentos. Foi somente diante deste medo, que me atingiu de assalto, que as palavras finalmente saíram da minha boca:
 - Eu te amo.
Ele me olhou, como se quisesse ver dentro de mim e então piscou os olhos, como se dissesse que havia me ouvido.
Depois daquele instante, tudo passou em câmera lenta. Eu podia ouvir o barulho das sirenes ecoando ao fundo, e então as vozes de algumas pessoas, mas o que realmente estava tomando minha atenção, eram os olhos azulados de Jane que não desgrudavam dos meus.
Não demorou muito até que os paramédicos viessem até nós, e me afastassem de perto dele, para que pudessem colocá-lo na ambulância.
Mas eu não podia deixá-lo ir, então eu o sigo, mesmo estando um pouco em transe com o excesso de informações dos últimos acontecimentos.
............
Neste exato momento eu estou seguindo a enfermeira, que está me levando até o quarto onde Jane está instalado.
Meu coração está batendo mais forte a cada passo.
 - Ele não para de perguntar por você - disse a enfermeira
Então ela abre a porta.
 - Lisbon! - ele diz ofegante
 - Que bom que chegou. Ele estava muito agitado.
Eu apenas sorrio para o enfermeiro.
 - Jane...
 - Lisbon... - ele sorri - É bom te ver
 - É bom te ver também, Jane - por um momento eu acho que ele não se lembra da minha confissão. Talvez seja melhor assim... Eu olho ao redor ligeiramente e descubro que estamos sozinhos no quarto.
 - Eu também
 - Eu também o que?
 - Te amo
O mundo inteiro para.
Não sei se rio ou se choro. Ele se lembra.
E, mais, sente o mesmo por mim.
 - Achou que eu não ia me lembrar?
 - Por um momento...
 - Pois fique sabendo que nunca vou me esquecer - ele pega a minha mão e leva até os seus lábios, beijando suavemente - Só me faz um favor?
 - O que?
 - Não espere para me falar coisas assim só quando eu levar um tiro, porque eu realmente não quero passar por isso de novo - eu rio e então me sento na cama, ao lado dele, inclino meu corpo para frente até que minha testa esteja colada com a dele.
Nunca havia visto um sorriso tão genuíno e sincero no rosto dele, como este.
 - Eu te amo. E te prometo não esperar momentos como esses para fazer confissões, desde que você me prometa que, daqui em diante, vai me obedecer quando eu disser para você ficar no carro - ele ri e então torna inexistente o espaço que nos separava, unindo os seus lábios com os meus.

Não se esqueça da sua promessa

fonte da imagem
 - Oras, vamos lá, Lisbon!
 - Já te disseram que você é muito irritante?
 - Uma ou duas vezes... Mas sempre é a mesma pessoa que diz, então não sei se devo acreditar - ele riu - Vamos, Lisbon, vai ser legal!
 - Argh! Por que você quer tanto que eu vá nessa festa, Jane? Você sabe que eu odeio ter que colocar esses vestidos que não me deixam respirar!
 - Mas vai ser divertido, prometo - ele insistiu - Por favor?
 - Por que não chama a Van Pelt? - ela tentou se esquivar do convite mais uma vez
 - Ela vai com o Rigsby - ele informou - Por favor, Lisbon? Prometo que depois da festa eu te levo ao campo de tiro - propôs
Lisbon ponderou por alguns segundos, antes de dar sua resposta.
 - Acho bom você cumprir com sua promessa.
 - Obrigado, Lisbon. Você não vai se arrepender! - no mesmo instante ele pegou seu telefone e discou rapidamente um número - Olá, quero confirmar minha presença... Sim... Patrick Jane e minha adorável acompanhante - Lisbon virou os olhos
............
Tudo ocorreu conforme o combinado.
Jane buscou Lisbon as oito horas em ponto e a Agente já estava pronta (e linda - fato que Jane fez questão de ressaltar), eles foram até o jantar, conversaram com algumas pessoas, até Jane a convidar para dançar.
Estranhamente, Lisbon não hesitou em aceitar e realmente se soltou ao dançar com o loiro, divertindo-se como nunca.
Não passou muito tempo depois da dança (e do clima agradavelmente romântico que se instaurou entre eles) e Lisbon pediu para irem embora, alegando que estava cansada.
Quando chegaram à casa da morena, ele gentilmente abriu a porta para ela e acompanhou-a até a entrada.
Ao despedirem-se, Lisbon agradeceu-o pela maravilhosa noite, certificando-se de tratá-lo pelo primeiro nome. E Patrick também fez questão de chamá-la pelo primeiro nome dizendo que fora seu o prazer, intensificando o clima romântico entre eles.
Ele, então, inclinou-se suavemente, ao mesmo tempo em que Teresa ficou na ponta dos pés, e os lábios dos dois se encontraram no meio do caminho, em um beijo doce, especial e demorado.

Naquela noite, eles se despediram com a "dívida" do encontro do dia seguinte - Afinal, Patrick precisava cumprir sua promessa de levá-la ao campo de tiro (e também era uma desculpa para passar mais tempo com sua, agora, namorada).

Trabalho e amor

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O trabalho de Agente nunca fora fácil e Teresa sabia disso. Entretanto, ela sempre colocara sua vida profissional em primeiro lugar, porque ela realmente amava o que fazia.
Isso perdurou por muitos anos, mas a chegada de um loiro mudara todas as sua prioridades.
Agora o trabalho, antes tão amado, parecia algo pequeno, diante da grandiosidade de seu amor por Patrick. Ela contava as horas para sair do trabalho, para poder aproveitar o máximo tempo com ele.
Não demorou muito para que eles afirmassem perante um juiz e algumas testemunhas, o seu amor um para com o outro, estabelecendo assim, uma aliança que duraria a vida toda.
Apesar de um pouco ciumento com o tanto de horas que o trabalho de Teresa tomava, Patrick sempre fora compreensível (mesmo quando seu filha, Sophie, nasceu e Teresa não teve tanto tempo quanto gostaria de licença maternidade). Ele sabia que sua esposa realmente havia nascido para aquele trabalho.
Porém, em um dos muitos casos que paravam na mesa da Agente, um dos assassinos enviou uma carta de ameaça para a família Jane, onde todas as circunstâncias afirmavam que se tratava de uma ameaça real.
No mesmo instante, Teresa e Patrick foram encaminhados para algum abrigo de proteção da CBI, onde ficariam até que o caso em questão fosse solucionado.

O lugar em nada se parecia com a casa confortável e acalentadora que eles possuíam, até mesmo por causa do clima de tensão e medo que pairava no ar.
Levou um bom tempo até que Teresa conseguisse acalmar sua filha.

 - Acho que agora ela dorme - disse Teresa
 - Espero que sim... - concordou Patrick, um pouco alheio do mundo ao seu redor
 - Patrick? - Teresa chamou sua atenção
 - Sim?
 - Acho que precisamos conversar sobre o que está acontecendo...
 - Também acho. Essa coisa de ameaças nunca havia acontecido antes, e isso me deixa muito preocupado
 - Eu sei. Isso me preocupa também - ela respirou fundo - E é por isso que eu tomei uma decisão
 - Que decisão?
 - Eu vou pedir demissão, assim que sairmos daqui.
 - Teresa... Você ama o seu trabalho-
 - Não, Patrick. Eu já me decidi. Por mais que eu ame meu trabalho, eu amo mais a vocês dois.
Patrick a abraçou forte. Ele sabia que essa não era uma decisão fácil, e a admirava por seu sentimento nobre de priorizar sua família.
 - Eu te amo - ela disse em meio a lágrimas tímidas que saiam de seus olhos
 - Eu também te amo. E não se preocupe, vamos achar uma saída para isso, sem que você tenha que abrir mão completamente do seu trabalho, te prometo.